quarta-feira, 19 de maio de 2010

Pelas bandas de Joaquim Egídio...



Narramos aqui o que vivenciamos na quente manhã de segunda-feira - 08 de março de dois mil e dez, enquanto etapa de reconhecimento das unidades educacionais de Educação Infantil do NAED Leste.

Nesta primeira visita de estudo fomos ao CEMEI Alexandre Sartori, localizado no Distrito de Joaquim Egídio. Chama atenção das profissionais de nossa equipe, que não conheciam o local, a riqueza do entorno desse distrito de características tão bucólicas. 

Trata-se de uma unidade educacional pequena - cinco salas, demais dependências necessárias ao trabalho educativo, um ateliê e um parque na área externa, tudo muito organizado. Toca-nos reconhecer como o espaço é pensado em seus pequenos cantos. 


Espaços e muita criatividade.....
            É incontestável que cada um dos espaços serviu de inspiração para o trabalho de todas em suas possibilidades de inovações e podem ser levadas e ressignificadas em outras unidades.


Espaços internos e externos

                 Refeitório, ateliê, salas, corredores, banheiros, área externa, casinha, todas as áreas evidenciam uma preocupação rigorosa em fazer dos espaços possibilidades educativas para que o projeto pedagógico seja implementado com arte em diferentes manifestações, com registros  produzidos por adultos e crianças em processo de relações culturais.  


 

O Teto
Destacamos que no trabalho educativo com os bebes, especialmente, o teto pode significar um espaço muito criativo. Toda decoração do teto compõe um sentido que se imprime ao ambiente que o torna mais acolhedor e aconchegante


 

Trabalho com arte
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Agora é a vez da argila....
Na parede externa do ateliê há uma obra artística encantadora produzida pelas crianças em argila, a qual mais do que ornamentar o espaço nos comove em reconhecer o cuidado de preservação com o que se produz nas relações com as crianças. 


Outras produções artística das crianças
Bonequinho
 
Nas paredes ficam as marcas das experiências vividas e desde bem pequena, as crianças protagonistas em seus espaços, edificam uma construção coletiva nas relações que ali se estabelecem.

Momentos importantes.....

            Foi descrito sucintamente o acolhimento das crianças e famílias que iniciaram o ano no CEMEI e como todo processo foi realizado de forma tranquila com o cuidado de respeitar as necessidades das crianças. As famílias acompanharam o cotidiano do trabalho educativo, compreendendo e participando das atividades.

Acolhimento 


Registro coletivo
O registro do vivido, do experienciado é parte constitutiva do trabalho e se faz presente por todos os cantos. Documenta-se no processo e essas marcas vão constituindo os espaços, compondo os lugares.  As relações com as pessoas, com o mundo e com os conhecimentos vão tomando os espaços demarcando a produção cultural do grupo.



A Caixa
            A caixa com materiais de diferentes texturas, sagu, gelatina, pedras, lixa,  plumas, compõem um jogo de sentidos e experimentos com as crianças.  A caixa tem encantos, despertando mil idéias e sentidos diversos aos objetos ali guardados.


Encantou-nos sobremaneira as possibilidades educativas experenciadas na trilha ou linha.....

A Trilha
            O Projeto Pedagógico é experienciado além dos espaços da unidade educacional. Assim, a trilha de Joaquim como é muito conhecida ou a Linha como é conhecida para a comunidade de Joaquim Egidio, é um lugar de vivencia comum àquela comunidade educativa. Nós sentimos as possibilidades no local.


Vimos as placas junto às arvores feitas pelas crianças da EMEF Angela Cury Zákia e pelas crianças do CEMEI Alexandre Sartori, num esforço comum de conhecer e preservar, em processo educativos  comuns, de acordo com suas possibilidades. Trata-se de um projeto integrado dos dois níveis de ensino em complementariedade de conhecimentos.


Em nosso grupo de visitação quem não conhecia o “Pau D'Alho” passou a conhecer tal árvore, com os sentidos mais plenos – observamos, cheiramos, tocamos...
            Pudemos enfim perceber um pouco da riqueza de fauna e flora presentes no circuito da Linha que semanalmente é visitada pelas crianças com intencionalidade educativa.


Final
                Quando não entendemos inicialmente alguma coisa, como por exemplo o porquê de uma criança estar no carrinho e não no chão, ou porquê a mãe amamentava o bebê no refeitório, ou ainda porque uma criança estava comendo fora do horário, pudemos compreender todos os aspectos dentro da dinâmica do cotidiano daquele Cemei.
            Consideramos a riqueza de visitar, conhecer e analisar um pouco do movimento da unidade educacional. Foi uma leitura que vivenciamos de forma plena com diferentes olhares e cujas manifestações coletivas damos visibilidade neste pequeno texto, apoiado nas imagens produzidas pelas fotos que foram tiradas ao longo da visitação.


Até breve pessoal........

Orientadoras e Coordenadoras Pedagógicas da Educação Infantil, NAED Leste.


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